Música para viagem

Amanhã é feriado no município onde eu moro e uma viagem foi marcada para Ubatuba. Nossa! Tem uns 8 anos da única e última vez que estive lá. Dessa vez vou com a família do meu noivo,mas no carro estaremos, meu cunhado, sua noiva, meu noivo e eu. Eu estava aqui, no meu canto, trabalhando, e resolvi separar algumas músicas para embalar a nossa viagem. Tarefa difícil essa, 4 pessoas com um gosto musical completamente diferente. Minha concunhada, é fã das duplas sertanejas que hoje explodem com o tal sertanejo universitário, meu cunhado, adora pagode e samba de roda, desses que animam qualquer churrasco. Meu noivo, um fanático por monobloco e músicas cheias de naftalina, todas, óbvio, em português e eu, uma eclética fã de pop rock internacional, um bom Beatles, que por sinal combina muitíssimo bem com a estrada e aquelas românticas bem melosas nas vozes dos roqueiros americanos. Estando em minoria, comecei a procurar pela internet o que poderia agradar a todos, sem precisar brigar ou deixar o dedo nervoso querendo passar aquela música que um ou outro não gosta. Achei o CD nacional da novela Insensato Coração, com ótimas composições da MPB, com sambinhas de Maria Rita, bossas de Toquinho e Tom e um pouco de rock, com Legião Urbana fechando o CD. Encontrei também o novo CD do Monobloco, gravado em 2010 no Circo Voador no Rio de Janeiro, o Ao Vivo traz clássicos de Tim Maia, Cazuza e Paralamas, tudo com um ritmo que só o Monobloco tem! Pra continuar a viagem, algumas músicas de noitadas, as famosas baladas, com David Guetta, Black Eyed Peas e Bruno Mars com Billionaire, minha música do momento.

Para agradar o cunhado, ainda peguei um CDzinho do Revelação típico grupo de churrasco. rsrs

se vou conseguir agradar a todos, não sei, mas tentar eu tentei!!!

De volta ao mundo dos sonhos.
Dançar faz parte de uma essência que eu nem sei como explicar. Uma mente flutuante toma conta do corpo, que disciplinado, aprende passo-a-passo o passo.
Meu momento, meu eu, meu ser! Pouco mais de 60 minutos de um dia de quase 30 horas de aflição. São 60 minutos que acabam com os problemas, as pequeninices, o orgulho.
Me sinto mais humilde e mais poderosa, mais capaz de enfrentar o que vier e de entender que nem sempre enfrentar é a solução.
A respiração acalma, o coração tranquiliza e os músculos contraem para expulsar tudo que veio de ruim e depois relaxam ao perceber que quase tudo foi realmente prazeroso.
No ballet, a disciplina de uma bailarina de cinema, um "Cisne Negro" da realidade, não com tanto profissionalismo, mas o que vale é o sentir e não o ser. Um momento zen, uma Yoga em passos de nomes franceses, um exercício de respiração, coração e alma.
No jazz, descontração, é hora de eliminar as gorduras da sociedade problemática, jogar pra longe a ignorânci dos seres e trazer pra perto o famoso "carão", que faz a timidez sumir e o poder assumir.
De volta ao mundo dos sonhos que não volta, mas que só de estar por perto, já me faz mais feliz!