De volta ao mundo dos sonhos.
Dançar faz parte de uma essência que eu nem sei como explicar. Uma mente flutuante toma conta do corpo, que disciplinado, aprende passo-a-passo o passo.
Meu momento, meu eu, meu ser! Pouco mais de 60 minutos de um dia de quase 30 horas de aflição. São 60 minutos que acabam com os problemas, as pequeninices, o orgulho.
Me sinto mais humilde e mais poderosa, mais capaz de enfrentar o que vier e de entender que nem sempre enfrentar é a solução.
A respiração acalma, o coração tranquiliza e os músculos contraem para expulsar tudo que veio de ruim e depois relaxam ao perceber que quase tudo foi realmente prazeroso.
No ballet, a disciplina de uma bailarina de cinema, um "Cisne Negro" da realidade, não com tanto profissionalismo, mas o que vale é o sentir e não o ser. Um momento zen, uma Yoga em passos de nomes franceses, um exercício de respiração, coração e alma.
No jazz, descontração, é hora de eliminar as gorduras da sociedade problemática, jogar pra longe a ignorânci dos seres e trazer pra perto o famoso "carão", que faz a timidez sumir e o poder assumir.
De volta ao mundo dos sonhos que não volta, mas que só de estar por perto, já me faz mais feliz!