terça-feira, 24 de março de 2009

Você sabe o que é inferno astral?



O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela realmente existe e é mesmo inevitável?


Existem algumas explicações para entender estes trinta dias temidos antes da inauguração de uma nova idade. O aniversário nada mais é do que o marco de um novo ciclo solar na vida de uma pessoa, ou seja, o Sol passa pelo mesmo ponto do Zodíaco que estava quando ela nasceu, sinalizando uma nova etapa para a sua consciência. Os dias que antecedem esta renovação são exatamente os últimos do ciclo anterior que a consciência vinha atravessando.




Hoje eu estava refletindo sobre os acontecimentos que fazem a gente realmente acreditar no inferno astral. O meu, especificamente, vai do dia 15/03 até o dia 13/04 (meu aniversário).

Desde o dia 20, comecei a perceber algumas mudanças na minha rotina, o ônibus passaou 5 minutos antes do normal, e eu perdi, o pior professor do mundo, resolveu decorar meu nome e pegar no meu pé, o trabalho ficou puxado e as funções se acumularam.

Não sei se isso é coisa da minha cabeça, talvez eu até esteja atraindo essas coisas pra mim (viciada no livro O Segredo, acho que tudo é força da atração do Universo), mas é estranho como durante um certo período do ano, eu fico mais atenta para as minhas ações e começo a refletir mais sobre o que realmente quero pra minha vida.


Engraçado como as pessoas tem mania de dizer: "poxa, eu penso mais nos outros do que em mim" ou julgar "nossa, ela só pensa nela". O que é pior, pensar só nos outros, ou só em você?

Você já parou pra realmente pensar em VOCÊ? Eu muitas vezes me pego fazendo coisas pelos outros, como dizer um não, mesmo querendo dizer sim, deixando de gastar um dinheiro, pois preciso dele para um futuro com outros ou outras coisas, mas e eu? e o que eu quero agora?

O BBB9 tem um ótimo exemplo: a tal da Fran, diz pensar nos outros antes dela mesma, diz que os "amigos" (pessoas que ela conhece à apenas 2 meses), são tão importantes a ponto dela realmente se importar com eles, já o Max, ele sim é esperto, tá pensando nele, com a cabeça bem ligada no que ELE quer. São 1 milhão de reais gente! Você ia pensar nos outros?!? Não é pecado PENSAR EM VOCÊ primeiro para que você esteja liver pra pensar nos outros.


Concluindo todo esse "inferno astral", vou começar a usar esse azar e reflexão que me atingiu nesse momento tão delicado, e vou PENSAR EM MIM. O depois? Depois é depois... não to preocupada! =P

quarta-feira, 18 de março de 2009

Um pouco de Brasil


Pela primeira vez estive visitando a maravilhosa capital de nosso país. Fui para meros assuntos pessoais que aqui não convém ficar falando. (vá até meu fotolog e fique íntimo dessa história)
Você imagina, as pessoas moram num país que é governado por um ex militante do MST e não conhece a casa do cara? Isso não pode ficar assim! Fui de perto conferir o Palácio da Alvorada e entender até onde podemos chegar se realmente quisermos. Porque o cara, É O CARA! Veio de baixíssimo e chegou à capital, hoje é considerado (pelos governantes lá de fora) um dos presidentes mais carismáticos. Mas ele é mesmo, sempre sorrindo, com uma piadinha sem graça e um inglês invejável (traduzido pela sua tradutora de plantão), pelo menos ele nem se arrisca no "portunhol" pra não fazer feio.
Mas vamos falar de Brasília, uma cidade de terra vermelha, que começou a existir em 1956 e foi finalmente inaugurada em 1960 (acreditem, Brasília só tem 49 anos!!) pelo ilustríssimo JK. Planejada no formato de uma avião (Plano Piloto), a cidade está dividida em Asa Sul e Asa Norte, as placas, para quem não está acostumado, são quase impossíveis de entender, e as ruas não tem nomes de presidentes nem de alguém importante, mas sim, simplesmente, a localização aonde ela se encontra no mapa da cidade.
Há também o que chamam de Cidades Satélites, que são pequenos espaços envolta do avião, elas foram construídas para habitar os construtores enquanto a obra da cidade não ficava pronta, hoje, as cidades satélites são como chamamos aqui no Rio, subúrbios, que estão também separados em zona norte e sul.
Quando Brasília estava sendo construída, vários pessoas, que iam contra a obra, diziam que as terras vermelhas de lá jamais dariam fruto e que não nasceria nem capim naquele clima seco, mas ao contrário do que pensavam, Brasília é muito bem conservada naturalmente e tem plantações de milho e soja que são exportadas para o mundo todo. Além de sua área urbana ser ampla e verde!
Sua arquitetura é mundialmente conhecida e assinada por Oscar Niemeyer. Prédios com uma incrível estrutura, transformam toda a cidade em Cartão Postal, podendo aproveitar cada canto para uma boa foto!
Existem vários lugares para ver, fotografar, admirar e meditar.
O Palácio da Alvorada - residência do Presidente da República
A Praça dos Três Poderes - onde fica localizado o prédio do Congresso Nacional, Palácio da Justiça, o Supremo Tribunal Regional, o Palácio do Planalto e as famosas estátuas dos Candangos.
Santuário de Dom Bosco - uma igreja linda de vitrais azuis, iluminada de dia pela luz de fora e à noite por um único e gigantesco lustre de cristal.
Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Aparecida - um dos monumentos mais famosos, lá pode ser encontrada a cruz usada na primeira missa da cidade e sua forma redonda faz uma palavra se transformar em um incrível eco!
Memorial JK - museu que mostra a história e tragetória do presidente Jucelino Kubitschek. Mineiro foi expulso da cidade que criou e depois ganhou um dos museus mais bem vistos do país.
Foi uma experiência incrível! O clima é realmente seco e temos dificuldade de respirar pois a altitude é de 1.100m.
O céu é lindo e as nuvens formam algodões fofos e com desenhos pra ficar admirando.
RECOMENDO!!!

Entrevista com Leandro Mazzini - Editor do Informe JB


Entrevista com Beto Jardim - Diretor da Rádio Estância AM/FM em São Lourenço - MG

Ócio


Fico aqui atualizando milhares de vezes o Gmail, olhando o orkut, lendo o G1, tentando encontrar um motivo para sentar nessa cadeira por 9 horas.
Procuro entender o motivo de estar aqui, de ter dito sim a uma proposta que parecia irrecusável.
Não é fácil saltar do trem antes da chegada, não é fácil decidir entre o que parecia um sonho e um sonho que ainda não aparece. É arriscado mudar tão rápido, querer um mundo novo, tentar conquistar coisas que até então não estavam ao seu alcance. Até ontem, uma estagiária secretariazinha assim-assado. Amanhã, estagiária de uma emissora de TV, trabalhar dentro de um estúdio, onde não tem hora nem dia pra enlouquecer. Até que vendo por esse lado, não parece tão ruim arriscar.
Pena sair no meio de uma decepção. Copiando frases que disse a uma amiga da baia ao lado: "Aqui, quando nos oferecem esse estágio, é como um sonho, a gente acredita, compra a briga, no início, é o maior prazer sujar as mãos de jornal, ver pequenos jornais procurando um espaço em um mundo tão grande, tudo é ótimo, nos sentimos importantes por sermos responsáveis por dar oportunidade a esses pequenos de serem grandes, sem dúvida é muito bom. Mas tudo se desmanchou quando viramos meros figurantes dessa história, de mais importantes, passamos para o segundo papel, aquele que foi dito que nunca nos seria daddo, o de "cuidar da burocracia", ninguém me disse que eu seria secretária, mas que faria contato, o tempo todo, com jornalistas do Brasil inteiro, isso me conquistou de primeira, e por isso um sim, sem dúvidas."
Estou sim decepcionada por ninguém reconhecer a capacidade da minha responsabilidade, de perder o posto para sim, uma secretariazinha que não vai atrás dos sonhos, não questiona, abaixa a cabeça e mesmo sem querer, faz trabalho de 3. Não acredito que isso seja mérito, acredito que seja aquilo que li em um e-mail, acabar com sua imagem em uma empresa.
Mas não aqui, aqui não funciona assim, aqui, quem puxa mais saco, leva! E vem sendo assim SIM. Eu me nego a puxar saco, me nego a engolir qualquer frase, a não dar a minha opinião. Desculpe, mas fazer jornalismo, é falar o que pensa, discutir sim, dar opinião e ouvir opinião, mas nem por isso aceitar tudo que dizem. Tá, posso até parecer chata com esse papo todo, mas não é bem assim, apenas não acho mérito nenhum se formar em jornalismo e aceitar ser secretária!
Saio daqui perplexa com a falta de respeito aos estagiários, a falta de cumprimentos de leis, de direitos e mesmo de deveres.
Não vou dizer que não valeu a pena, valeu sim, mas dessa vez, o mérito foi 100% meu em aproveitar a única oportunidade que tive de contato e de não falar em trabalho na hora do lazer!
Agradeço sim aos representantes dessa agência, que me deram o ponta-pé para iniciar minha carreira, podendo usar o seu nome reconhecido, mesmo sendo a maior fachada e não funcionar da forma com que pensam.
Agradeço principelmente ao meu professor PC, que teve a melhor das intenções.
Agradeço, pelos poucos dias de mão suja, pelas poucas horas de conversa, pelos e-mails que roubei do sistema, sem culpa nenhuma, essa foi a minha defesa, a minha forma de contato! Agradeço pela baia ao lado, me ensinando a calma, mesmo quando eu poderia explodir até quando era calma demais!
Mas agradeço a mim, por sair daqui no momento certo, quando percebi, que a minha presença não era mais necessária, na verdade, secundária!
Não faço jornalismo pra atender telefone, nem pra continuar atualizando o Gmail a cada minuto, a espera de alguém que me salve do ócio!

Rio e chuva é como strogonoff com feijão


Na última sexta-feira ( 04/07 ) fui até botafogo para fazer a minha rematrícula na faculdade, quando estava realizando todos os procedimentos necessários, um estrondo do lado de fora da secretaria, me chamou atenção. Uma chuva que há tempos não via, me pegou desprevinida de guarda-chuva, mas depois de alguns mminutos, como uma chuva de verão - no inverno - diminuiu significadamente e assim pude seguir para casa.
Fui até o ponto de ônibus onde estou acostumada a esperar pelo 157, no caminho ao atravessar a rua, os carros jogavam as poças acumuladas a até 1m de altura. Um caos se encontrava na praia de botafogo, em frente ao ponto, taxis subiam pela calçada numa caçada, pois pegar o ônibus era impossível, não dava nem pra sinalizar, a água batia na canela daqueles que se arriscavam a atravessar a rua.
Resolvi caminhar até um outro ponto e ver se teria mais sorte. Passei uns dez minutos tentando atravessar uma rua sem faixa de pedestre, quando os carros se aglomeraram, consegui passar entre eles.
A chuva voltou com uns pingos que molhavam a minha jaqueta jeans. no ponto, havia um cara trocando seu chinelo molhada por meias secas e quentes e um tênis surrado, mas que parecia tranformar a sua apência acalentando os pés.
Passou um sujeito estranho e molhado que disse: "Que chuva, hein?", eu sorri sem dizer nenhuma palavra, ele continuou a caminhar sem esperar resposta alguma.
Meus pés começaram a gelar, o meu sapato marrom ameaçava rasgar, dando provas de que não foi feito pra andar na chuva. O céu continuava a anunciar mais tempestade com seus trovões que silenciavam a fila de carros com suas buzinas impacientes.
Enfim o ônibus chegou antes que a chuva piorasse, troquei o 157 pelo 435 e fui pra casa já molhada, enfrentando o trânsito e o caus de um Rio de Janeiro com chuva

Cotidiano


Naquele momento eu vi a perfeita diferença que há nas pessoas e consegui entender como funciona o mundo. Cada pessoa, cada atitude, deve ser valorizado da mesma forma e o respeito da liberdade de expressão deve ser levado na íntegra.As lembranças dos detalhes que tenho daquela cena é incrível, alunos por toda faculdade, vi grupos unidos, todos de um mesmo estilo, seguindo uma idéia, mas também me deparei com pessoas solitárias perdidas em seus livros e músicas, suas campanhas pessoais para melhorar o mundo, vozes baixas e insistentes transformando em sinfonia, os corredores altamente juvenis.Haviam ternos, jeans, chinelos, tênis, bermudas, vestidos, pastas e mochilas que passeavam por todos os lados colorindo e dando vida àquele lugar cinza e tedioso.No fim do infinito corredor, vi uma estudante com os pés descalços fazendo daquele pedaço de chão a sua sala de estudo particular e silenciando os ruídos que não pareciam incomodá-la.O dia acabou ali, no fim do corredor, quando finalmente estava perto da sala de aula que me esperava na ânsia de receber o mestre, que mais uma vez dividiria sus conhecimentos e experiências comigo e com outros alunos, também coloridos, entediados, cansado, mas indescritivelmente, interessados.