quarta-feira, 18 de março de 2009

Cotidiano


Naquele momento eu vi a perfeita diferença que há nas pessoas e consegui entender como funciona o mundo. Cada pessoa, cada atitude, deve ser valorizado da mesma forma e o respeito da liberdade de expressão deve ser levado na íntegra.As lembranças dos detalhes que tenho daquela cena é incrível, alunos por toda faculdade, vi grupos unidos, todos de um mesmo estilo, seguindo uma idéia, mas também me deparei com pessoas solitárias perdidas em seus livros e músicas, suas campanhas pessoais para melhorar o mundo, vozes baixas e insistentes transformando em sinfonia, os corredores altamente juvenis.Haviam ternos, jeans, chinelos, tênis, bermudas, vestidos, pastas e mochilas que passeavam por todos os lados colorindo e dando vida àquele lugar cinza e tedioso.No fim do infinito corredor, vi uma estudante com os pés descalços fazendo daquele pedaço de chão a sua sala de estudo particular e silenciando os ruídos que não pareciam incomodá-la.O dia acabou ali, no fim do corredor, quando finalmente estava perto da sala de aula que me esperava na ânsia de receber o mestre, que mais uma vez dividiria sus conhecimentos e experiências comigo e com outros alunos, também coloridos, entediados, cansado, mas indescritivelmente, interessados.

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