quarta-feira, 18 de março de 2009

Rio e chuva é como strogonoff com feijão


Na última sexta-feira ( 04/07 ) fui até botafogo para fazer a minha rematrícula na faculdade, quando estava realizando todos os procedimentos necessários, um estrondo do lado de fora da secretaria, me chamou atenção. Uma chuva que há tempos não via, me pegou desprevinida de guarda-chuva, mas depois de alguns mminutos, como uma chuva de verão - no inverno - diminuiu significadamente e assim pude seguir para casa.
Fui até o ponto de ônibus onde estou acostumada a esperar pelo 157, no caminho ao atravessar a rua, os carros jogavam as poças acumuladas a até 1m de altura. Um caos se encontrava na praia de botafogo, em frente ao ponto, taxis subiam pela calçada numa caçada, pois pegar o ônibus era impossível, não dava nem pra sinalizar, a água batia na canela daqueles que se arriscavam a atravessar a rua.
Resolvi caminhar até um outro ponto e ver se teria mais sorte. Passei uns dez minutos tentando atravessar uma rua sem faixa de pedestre, quando os carros se aglomeraram, consegui passar entre eles.
A chuva voltou com uns pingos que molhavam a minha jaqueta jeans. no ponto, havia um cara trocando seu chinelo molhada por meias secas e quentes e um tênis surrado, mas que parecia tranformar a sua apência acalentando os pés.
Passou um sujeito estranho e molhado que disse: "Que chuva, hein?", eu sorri sem dizer nenhuma palavra, ele continuou a caminhar sem esperar resposta alguma.
Meus pés começaram a gelar, o meu sapato marrom ameaçava rasgar, dando provas de que não foi feito pra andar na chuva. O céu continuava a anunciar mais tempestade com seus trovões que silenciavam a fila de carros com suas buzinas impacientes.
Enfim o ônibus chegou antes que a chuva piorasse, troquei o 157 pelo 435 e fui pra casa já molhada, enfrentando o trânsito e o caus de um Rio de Janeiro com chuva

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